Arrebentou o vizinho a pauladas,
até perceber que,
enfim,
o maldito respeitaria
o seu espaço,
a sua rotina,
os seus hábitos tão inversos.
Matou o seu algoz e fez
um favor à humanidade.
***
Em casa,
viu-se em seu próprio espelho,
ensanguentado e exausto,
ainda invadido por aquela praga!
Percebeu-se, então,
o reflexo da desgraça.
Largou o taco.
- Taco nada...
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